Não imponha carinho, não imponha abraços, não imponha amizade, não imponha amor.
Beijos roubados podem até ser saborosos, mas os consentidos é que são inesquecíveis.
Não imponha banquetes a quem passou a vida inteira recebendo migalhas. Tem gente que é feliz assim, numa eterna mendicância afetiva, e passaria até mal, se mudasse a “dieta”.
Não tente “vender seu peixe”, mesmo que você saiba que o seu “produto” é o melhor do mercado!
As pessoas não valorizam o que vem fácil e de graça, elas precisam ter a sensação de que viram primeiro, de que precisaram lutar ou pagar por aquilo.
Então, não se coloque numa vitrine nem numa prateleira.
Não imponha nada a ninguém.
Não imponha flores a quem ainda não entende a primavera.
Não imponha alegria a quem tem medo de sorrir.
Não imponha abrigo a quem se sente livre e confortável ao relento.
Deixe que as pessoas decidam ir ou ficar, sem chantagens, sem joguinhos, sem barganhas.
Seja feliz com o que você é, com o que você tem, com o que você construiu.
E, enquanto não aparece ninguém para perceber o seu valor e para usufruir do que você tem de melhor, consuma suas próprias verdades, alimente-se das suas próprias crenças e viva do seu amor próprio.